“Truque de Mestre: O Terceiro Ato” chega aos cinemas prometendo continuar a franquia dos ladrões mágicos, trazendo mais mistérios e truques de tirar o fôlego. Mas será que consegue?
Na História:
Quando um grupo de jovens mágicos usa as imagens dos veteranos, duas gerações de ilusionistas precisam se unir para roubar o diamante de uma magnata.
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Truques e Evolução
A franquia Truque de Mestre, desde o primeiro filme, se destaca principalmente por ser um entretenimento, sem pretensões de inovar ou mesmo tentar ser algo que não é. Nesta continuação, a ideia clara de tratar o filme como um truque de mágica que é usado e revelado continua a enriquecer a obra.
Diferente de seu antecessor, que não conseguiu trabalhar todos os personagens em excesso, aqui Michael Lesslie, que assume o roteiro, consegue justamente fazer do excesso de personagens e, principalmente, na diferença de gerações entre eles, trabalhar uma evolução na história, mesmo que alguns deles só consigam ganhar o destaque merecido no fim da história.
Outro ponto que chama a atenção é como o longa usa de truques de som e edição para enriquecer o truque apresentado em tela, para ajudar o espectador a se sentir num espetáculo de ilusionismo, algo que seu antecessor também não conseguiu fazer.
“Truque de Mestre: O Terceiro Ato” é uma evolução lógica para esta franquia. Apresenta novos personagens, acrescenta novos dilemas e amplia principalmente o mundo criado nos anteriores, criando pistas que podem ser seguidas e aproveitadas em filmes posteriores. Como filme, o longa consegue ser uma obra divertida e empolgante, um bom entretenimento para o fim de semana.
