Às vésperas do lançamento de um novo filme do Superman, um embate jurídico envolvendo os direitos autorais do personagem voltou a chamar a atenção. Na última semana, a família de Joseph Shuster, co-criador do icônico super-herói, teve seu pedido de indenização negado pela Justiça dos Estados Unidos.
O processo movido pela família alegava que a Warner Bros Discovery não possui os direitos do Superman em países como Canadá, Reino Unido, Irlanda e Austrália. Segundo argumento, as leis de direitos autorais de países britânicos encerram cessões após 25 anos da morte do autor, transferindo os direitos ao espólio do criador
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A ação, iniciada em janeiro deste ano, contestava a legalidade do filme estrelado por David Corenswet, com roteiro e direção de James Gunn. No entanto, na última quinta-feira, o juiz distrital Jesse Furman rejeitou o processo, permitindo o lançamento global do longa-metragem, previsto para o verão de 2025.
Em sua decisão, Furman argumentou que o tribunal estadual de Nova York não possui jurisdição sobre os réus, e as alegações de violação de direitos autorais foram baseadas em legislações estrangeiras.
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Após a rejeição, o processo foi reaberto na manhã do mesmo dia, ainda no tribunal de Nova York. Em resposta, a Warner Bros Discovery reiterou sua posição com a seguinte declaração: “Como temos consistentemente afirmado, a DC controla todos os direitos do Superman”.
Fonte: Bleeding Cool