Eles viajam entre dimensões, enfrentam alienígenas bizarros e destroem as leis do tempo-espaço com armas improvisadas. Mas o que realmente explode em Rick and Morty não é o multiverso — é o espelho que ele nos oferece. Com a oitava temporada em andamento na Max, a série contínua sendo um laboratório caótico de ideias filosóficas, embaladas em humor ácido e animação insana.
Por trás das piadas escatológicas e do caos intergaláctico, Rick and Morty é uma aula de filosofia disfarçada. Rick, o cientista niilista, vive como se nada importasse — e talvez esteja certo. Mas o vazio que ele carrega, entre surtos e garrafas, revela que até o nada tem um preço. Já Morty, seu neto confuso, insiste em buscar sentido, amor e moralidade mesmo quando tudo parece absurdo. Esse contraste entre niilismo e existencialismo é o coração pulsante da série.
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E quando entram em cena as infinitas versões de cada personagem, a série mergulha no dilema do livre-arbítrio: se há um “você” que fez cada escolha possível, o que torna você… você?
Mesmo em um universo onde nada importa, Rick and Morty insiste em perguntar: e se ainda assim tentarmos ser bons? Talvez, no fim das contas, essa seja a escolha mais radical.
A oitava temporada traz novos episódios às segundas-feiras, exclusivamente na Max. Prepare-se para rir, pensar — e talvez, questionar tudo.