O filme “Quando o Céu se Engana”, novo longa com Seth Rogen e Keanu Reeves, promete trazer muitas risadas e críticas sociais importantes. Mas será que consegue?
Na História: Quando um homem falido é demitido de seu emprego e precisa viver em seu carro, um anjo aparece e troca seu corpo com o de um bilionário local. Porém, ao invés de descobrir que dinheiro não traz felicidade, o homem fica encantado com as maravilhas da fortuna. Agora, o anjo e o ex-bilionário precisam sobreviver como trabalhadores assalariados.
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Clichê com Crítica Social
A premissa da mudança de corpos, a fim de permitir que o protagonista tenha uma vivência que mude sua opinião, não é algo novo em Hollywood — este ano, tivemos a continuação de sexta-feira Muito Louca, que abordava a mesma questão. O grande diferencial aqui está na forma como os personagens usam o dinheiro e constroem suas relações de trabalho.
Ao longo do filme, vemos personagens que enxergam o dinheiro de formas distintas, seja uma funcionária de uma loja de conveniência que vê na sindicalização a única forma de ter condições dignas de trabalho, ou o bilionário que precisa fazer trabalhos braçais pela primeira vez e percebe que a vida é mais complicada do que ele acreditava.
A crítica social é o ponto-chave do filme, não somente pela forma como trabalha, mas por como complementa as personalidades de seus personagens. Além disso, esta abordagem permite que situações e interações dos atores pareçam mais realistas, para espelhar a realidade.
Excesso de Informação
“Quando o Céu se Engana” é um filme divertido, e isto não há o que negar. O longa consegue encantar e criticar, porém, sua crítica em excesso e seus personagens em exagero podem desnortear alguns espectadores devido ao excesso de informação em tela. Ainda assim, é um filme
