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O Poderoso Chefão | Crítica Retro

Baseado na obra de Mario Puzo, O Poderoso Chefão é considerado um marco na história do cinema, seja por sua trama ou pela interpretação de seus atores. Mas fica a pergunta: o filme continua bom hoje em dia?

A jornada de Michael Corleone em O poderoso Chefão

Na história, acompanhamos a família mafiosa Corleone lidando com o atentado à vida do patriarca, Don Corleone, enquanto o filho caçula se transforma, aos poucos, no Poderoso Chefão. O longa de Francis Ford Coppola tem como mérito adaptar para as telas do cinema uma história complexa, repleta de personagens e acontecimentos que se desenrolam ao longo de anos, mostrando como determinados eventos podem mudar a vida e as opiniões de um homem. Ao longo da trama, vemos a transformação de Michael Corleone (Al Pacino), um herói de guerra que nunca quis se envolver com os negócios escusos de sua família. Porém, os acontecimentos que colocam a vida de seu pai em risco vão, pouco a pouco, moldando sua trajetória.

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A estética e a genialidade visual

Enquanto seguimos essa jornada, o filme organiza sua trama em vários arcos, abordando desde a missão de um capanga até o impacto das drogas e disputas mafiosas. São várias questões presentes em um filme repleto de personagens que interagem e recebem seu tempo adequado em tela.

Com a visão dos dias atuais, O Poderoso Chefão mantém sua imponência, destacando-se pelos efeitos práticos que conferem autenticidade por sua música, ainda memorável. Porém, a maior genialidade desta obra está na utilização da luz, e podemos perceber isso especialmente na cena inicial, onde a narrativa se alterna entre Don Corleone (Marlon Brando) em seu escritório, atendendo pedidos dos convidados do casamento de sua filha, e as cenas externas mostrando a celebração. Enquanto observamos Don Corleone, temos luzes puxadas para o amarelo e o laranja, contrastando com o preto, o que confere um ar de seriedade e dramaticidade. Do outro lado, no casamento, há cores saturadas e uma forte predominância de branco, como se tudo ali fosse uma grande ilusão e algo estivesse errado — algo que, ao longo do filme, compreendemos melhor.

O filme utiliza a iluminação não apenas para conduzir a narrativa, mas também para preparar o terreno para a surpresa que o espectador irá presenciar.

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Conclusão

Muitos consideram O Poderoso Chefão um dos melhores filmes já feitos, e há um motivo para isso. Seu elenco e sua direção conseguiram, com maestria, criar uma obra atemporal que merece ser apreciada. Mesmo que, para os padrões atuais, possua momentos cansativos, ainda apresenta mais pontos positivos do que negativos. Um verdadeiro clássico.

Hugo Montaldi

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