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O Melhor amigo | Crítica

Inovar no cinema não é uma tarefa simples; porém, mesmo não conseguindo, Allan Deberton merece o crédito por tentar. O Melhor Amigo é um filme que consegue misturar cenas musicais, algo que não é comum no cinema brasileiro, com uma história de amor e, principalmente, de autoconhecimento.
Na história, após ser surpreendido com uma declaração de amor inesperada, Felipe decide tirar férias em uma praia distante. Contudo, ao reencontrar um antigo amor, ele começa a entrar em conflito com seus sentimentos.
Talvez um dos maiores méritos deste filme seja o trabalho de arte e fotografia do longa. Ao trazer cenários coloridos e imagens deslumbrantes, torna-se fácil para o espectador entender as nuances de sentimento que os atores tentam empregar. Este trabalho conjunto enriquece a obra, garantindo uma boa experiência ao espectador.

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Todavia, ao mesmo tempo que o filme é corajoso ao misturar uma temática de amor LGBT com um musical, justamente em um país que não tem uma vivência rica neste gênero de filme, ele se perde ao abrir mão de cenas cômicas. Em vários momentos são construídos momentos com o potencial de serem hilariantes, porém, logo, estes momentos são interrompidos para dar espaço a momentos de drama que, em seu exagero, tornam a produção cansativa.
O Melhor Amigo é um exemplo de filme que ousou arriscar fazer algo novo e diferente. Mesmo não atingindo o melhor resultado, deve ser aplaudido pela tentativa e pela sensibilidade dos temas abordados.

Hugo Montaldi

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