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O Maravilhoso Mágico de Oz- Parte1 | Crítica

Adaptações e Personagens de O maravilhoso mágico de Oz

Um dos livros infantis mais famosos de todos os tempos é “O Maravilhoso Mágico de Oz”, lançado em meados de 1900. O livro ganhou versões memoráveis para o cinema, sendo a mais recente inspirada no musical de sucesso da Broadway, “Wicked”. Agora, outra adaptação da obra está prestes a estrear nos cinemas, desta vez destinada ao público mais infantil e misturando histórias do clássico livro de L. Frank Baum com sua releitura Russa, “O Mágico da Cidade das Esmeraldas”.

Na história, quando a jovem Ellie viajava com seus pais, ela é atingida por um tornado que a leva para a terra fantástica de Oz. Agora, ela precisa ajudar três criaturas a realizarem seus desejos e encontrar o Mágico de Oz para poder voltar para casa. Porém, ela precisa se apressar antes que a Bruxa Má consiga derrotá-la.

Diferenças Culturais e Narrativas

Para quem está acostumado com as aventuras de Dorothy e seus amigos, talvez estranhe a mudança dos nomes nesta versão, visto que o filme, por ser uma obra Russa, escolhe manter os nomes comuns da versão daquele país, algo que, além de ser compreensível, cria uma linha de diferença nítida com a obra recente americana “Wicked”.

Apesar das duas obras se basearem em um ponto comum, as semelhanças terminam por aí, visto que uma obra nada tem a ver com a outra. Enquanto uma é focada em um público jovem e adulto, esta é focada no público infantil, usando diálogos expositivos, atuações caricatas e simplórias e subtramas que parecem ter sido imaginadas primeiramente para alguma peça educativa escolar, e não para o cinema, e isso é fantástico.

“O Maravilhoso Mágico de Oz” é um filme que entende para que público ele quer falar e se prende na missão de entretê-lo. As cores vibrantes e o design de personagens conseguem criar um universo fantástico que encanta as crianças. Mesmo sem ser um musical, o filme possui sua “magia musical” quando usa sons do cotidiano descaracterizados para trazer impacto e graça aos espectadores.

Conclusão

Como uma adaptação, mesmo sendo infantilizada, ainda mantém elementos adultos na história e subtramas que os pais conseguem entender logo que aparecem na tela, mas as crianças irão demorar alguns anos para perceberem. Ainda assim, consegue ser uma adaptação muito mais fiel ao livro original do que o próprio filme clássico de 1939.

“O Maravilhoso Mágico de Oz” é uma diversão ingênua para as crianças até seus cinco anos. Personagens caricatos e lições de vida para as crianças que são importantes serem vistas e refletidas. Infelizmente, a história não se conclui neste filme, e precisaremos aguardar uma parte dois.

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Hugo Montaldi

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