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Forrest Gump: o contador de histórias | Crítica retrô

Baseado no romance de Winston Groom, Forrest Gump é um dos filmes mais aclamados dos anos 1990. Dirigido por Robert Zemeckis, o mesmo diretor da trilogia De Volta para o Futuro, o longa apresenta Tom Hanks no papel do peculiar personagem que conta suas memórias.

 A jornada de Forrest

Na história, acompanhamos a vida de Forrest, um jovem visto pela sociedade local como o “garoto burro da cidade”, enquanto narra sua vida para pessoas que sentam ao seu lado em um banco de uma praça. O acompanhamos desde sua infância, quando ele precisava de aparelhos nas pernas para corrigir sua coluna, até suas aventuras durante a guerra do Vietnã e sua jornada como empreendedor no ramo de pesca. Tudo isso enquanto ele reflete sobre a sociedade e, principalmente, sobre seu amor não correspondido.

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Um dos pontos de destaque no filme é seu humor cínico em relação à sociedade estadunidense. Ao assumirem que Forrest é uma pessoa intelectualmente limitada, o roteiro de Eric Roth e a direção de Robert Zemeckis guiam o espectador de forma didática pelos acontecimentos mais impactantes dos Estados Unidos entre 1950 e 1980.

Técnicas e impacto visual

Outro ponto marcante deste filme foi a utilização de efeitos visuais para inserir o personagem como uma figura real na história americana. Vemos Forrest interagindo com personalidades como o Presidente John F. Kennedy. Por isso, os efeitos, criados pela Industrial Light & Magic, se tornaram um marco para o cinema, mostrando o avanço e as possibilidades que técnicas como rotoscópia e chroma key (tela de fundo azul ou verde) poderiam alcançar. Da mesma forma, as cenas do Tenente Dan Taylor (Gary Sinise) em uma cadeira de rodas sem suas pernas continuam impressionantes até hoje, demonstrando a atualidade do filme.

Não à toa, a produção recebeu 13 indicações ao Oscar de 1995, conquistando 6 estatuetas, incluindo a de Melhor Filme.

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Conclusão

Forrest Gump é um marco do cinema americano, destacando-se por sua trama, efeitos visuais, a atuação brilhante de Tom Hanks e suas reflexivas metáforas. Principalmente quando consideramos que o personagem que vivia correndo, em algum momento, precisa parar para descansar e assumir suas responsabilidades. Isso reflete como a vida é, em muitos momentos, passageira e imprevisível – como uma pena ao vento. Um filme que merece ser assistido e que permanece atual.

Hugo Montaldi

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