O quarto filme da franquia sul-coreana Força Bruta chega aos cinemas resgatando o carisma e a inteligência do detetive Ma Seok-do. Porém, será que o filme consegue ser superior a seu antecessor?
História de Força Bruta: Punição
Diante de jogos de azar online ilegais e a morte de um programador, Ma Seok-do promete capturar os responsáveis e desmontar toda a operação criminosa.
A trama simples apresenta uma continuação direta do filme anterior Força Bruta: Sem Saída, com os relacionamentos entre os personagens já estabelecidos. O público não familiar com a franquia não estranha, pois o foco está na história principal, não nos relacionamentos estabelecidos entre os personagens.. O foco, na verdade, está na relação do herói com o antagonista, apresentado diretamente na primeira cena, e na ideia de “como será que Ma Seok-do irá resolver esta missão”.
Diferente de outros filmes policiais, aqui a história não tenta criar um mistério, inclusive contando a história do herói e do vilão em paralelo, mostrando seus erros e acertos, e criando assim uma tensão no espectador digna de Hitchcock.
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Elenco
Dong-seok Ma retorna como o protagonista, porém desta vez interpretando um personagem minimamente diferente do filme anterior, visto que aqui ele não exerce a função dupla de alívio cômico. A comicidade da trama fica a cargo de Ji-hwan Park, que retorna à franquia. Inclusive, o fato de este ser o quarto filme e ter um elenco com poucas novas adições mostra um grupo de atores bem entrosados, que contribuem para o filme.
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Conclusão
Apesar de o filme ser uma continuação e ter muitos méritos, Força Bruta: Punição ainda é inferior a seu predecessor. Mesmo que a história seja livremente inspirada em algo que de fato aconteceu, as escolhas de suspense do filme e a falta de um mistério definido acabam por diminuir o potencial da obra, que, embora ainda seja divertida, não consegue apresentar algo realmente novo.
