O quarto filme da franquia de mistério e comédia Detetive Chinatown chega ao Brasil, prometendo ser uma homenagem aos clássicos filmes de detetive. A obra aproveita-se do gênero para criticar e, ao mesmo tempo, contar uma parte esquecida da história da China e dos Estados Unidos.
Mistério e crítica histórica
Na trama, acompanhamos um jovem estudante de medicina chinesa que trabalha como estagiário do grande Sherlock Holmes. Ele é enviado em uma missão aos Estados Unidos, onde a filha de um empresário importante e o líder de uma tribo indígena foram brutalmente assassinados por um suposto Jack, o Estripador. Enquanto investiga, ele acaba se envolvendo em uma trama complexa que pode colocar fim à liberdade dos imigrantes chineses no país.
O filme se destaca por mesclar humor e drama com maestria, permitindo-se tocar em temas polêmicos como a Revolução Chinesa e o falso sonho americano. Além disso, sua narrativa explora as tensões políticas entre China e Estados Unidos, tornando-se um reflexo dos dilemas da sociedade atual.
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Estrutura e impacto da narrativa
Talvez a melhor forma de descrever Detetive Chinatown: O Mistério de 1900 seja dizendo que ele não é um único filme, mas dois filmes interligados. Enquanto a primeira metade apresenta o mundo, seus personagens e o contexto político de 1900, a segunda metade foca na investigação e em discursos dramáticos e políticos que aprofundam a narrativa.
Entretanto, apesar de sua grandiosidade, o longa cria diversas subtramas que resultam em desfechos insatisfatórios. Algumas resoluções ocorrem por meio de lembranças ou conclusões que “sempre estiveram ali, mas ninguém viu”, tornando a história apressada e deixando ganchos soltos, que podem ser explorados em uma continuação direta.
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Conclusão
Detetive Chinatown: O Mistério de 1900 é uma surpresa magistral para o ano de 2025. Não à toa, o filme desponta como uma das maiores bilheteiras do mundo atualmente. Trata-se de uma obra que diverte sem medo de expor questões sensíveis, mostrando o cinema chinês em sua melhor forma.