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Bridget Jones: Louca pelo Garoto | Crítica

Baseado na série de livros de sucesso, “Bridget Jones: Louca pelo Garoto” traz de volta Renée Zellweger no papel-título em uma comédia sensível e despretensiosa.

A História de Bridget Jones: Louca pelo Garoto

Na história, após perder seu marido de forma abrupta, a produtora de TV Bridget Jones precisa lidar com o luto enquanto cria seus dois filhos. Porém, após o incentivo de seus amigos, decide se permitir tentar seguir em frente.

Filmes de comédia romântica são historicamente pautados no velho clichê da mulher solteira, mas independente, que precisa encontrar o amor verdadeiro para resolver sua vida. No caso deste filme, a subversão se dá justamente porque a história parte do princípio de que ela já alcançou o objetivo do amor verdadeiro.

A história apresenta uma personagem que destoa de suas versões dos filmes anteriores quando se inicia. Esta escolha, feita de forma consciente pela direção de Michael Morris, permite que o espectador veja sua transformação: de volta à mulher apaixonada e esperançosa do primeiro filme, mas também sua transformação em uma mulher mais sábia e madura, consciente de sua vida e suas responsabilidades. Tudo melhora quando cenas de constrangimento e o humor escrachado são usados com músicas populares e cenas com cores vibrantes para manipular a emoção do espectador, a fim de permitir que ele sinta as emoções da protagonista a cada passo de sua jornada.

Clichês do Gênero e Previsibilidade

Ainda assim, o filme não consegue totalmente se desprender dos clichês do gênero, criando uma previsibilidade em que é possível assistir somente à introdução e imaginar o desfecho da história. A falta de surpresas em outras obras se tornaria monótona, porém o filme abraça a ideia, preferindo ser uma história muito mais sobre a jornada do que uma aventura em si.

Conclusão

“Bridget Jones: Louca pelo Garoto” é um filme divertido que fecha de forma sensível e inspiradora a história desta personagem. É um filme cativante para uma tarde chuvosa, acompanhado de uma bela xícara de chocolate quente. Com boas atuações e uma mensagem importante, ele oferece uma experiência emocionalmente rica, mesmo que previsível.

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Hugo Montaldi

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