Baseado no clássico filme da Disney, Branca de Neve é uma releitura do próprio estúdio com atores reais. O filme, que surge envolvido em polêmicas nas redes sociais, tem um mérito importante logo de cara: transformar uma história vista por muitos como um clássico imutável em algo superficial, mesmo que belo.
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Vilã e Protagonista: Presenças Ofuscadas
O filme, que conta com um elenco diverso, apresenta uma vilã (Gal Gadot) que, por mais que se pareça com sua contraparte em animação, não consegue transmitir a imponência do clássico da Disney. Da mesma forma, a protagonista (Rachel Zegler), mesmo se entregando ao papel, acaba sendo esquecida na própria história.
O filme, a todo momento, convida o espectador a compará-lo com a obra original, seja pela composição de cenas semelhantes, pelos figurinos que destoam da realidade e parecem desenhados, ou pelos cenários que tentam ser reais, mas acabam parecendo retirados de algum desenho animado. Este conjunto de estranhezas acaba por dar ao filme um ar fantástico, mas que fica preso muito mais no desconforto do que na realidade.
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História Expandida e Personagens Supérfluos
Por fim, precisamos falar da história, visto que este é um dos maiores problemas do filme. Ao expandir a narrativa além do necessário, ele acaba explicando mais do que deveria, retirando as lacunas imaginativas criadas pelo público, algo que enriquece o filme original. Outro problema são os personagens secundários desnecessários, que existem somente para ocupar espaço na tela. Um exemplo é o grupo dos sete ladrões, que acompanham o interesse romântico da princesa e funcionam como uma contraparte para os sete anões mágicos.
Conclusão de Branca de Neve
Branca de Neve de 2025 é uma tentativa de revisitar o filme que criou o estúdio e estabeleceu as bases para que uma empresa de animação se tornasse uma gigante do entretenimento global. Porém, é feito de uma forma tão apressada e esquecível que, mesmo para as pessoas que buscam entretenimento, será difícil se empolgar com a história. Um filme mediano, nem bom, nem ruim, e certamente esquecível, diferente do clássico, que até hoje encanta quem assiste.
