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Anônimo 2 | Crítica

Bob Odenkirk retorna ao papel de Hutch Mansell na continuação de Anônimo. Agora, o veterano assassino profissional da CIA decide tentar tirar férias com sua família, mas será que ele conseguirá?

Na história, após os eventos do primeiro filme, Mansell está com dívidas com o governo, o que o obriga a fazer exaustivas missões para pagá-las. No entanto, após meses negligenciando a família, ele tenta tirar férias para aproveitar um tempo com eles. Contudo, mesmo sem intenção, os problemas conseguem alcançá-lo.

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Anonimo é o John Wick pai de família

O subgênero dos filmes de “brucutu” teve seu auge nos anos 1980. Porém, a franquia John Wick conseguiu reformular essa vertente e trazer para uma nova geração a ideia do herói invencível americano. Anônimo vem nessa roupagem, apresentando um herói que, antes de tudo, é um pai de família. Se no primeiro filme esse aspecto ficava em segundo plano conforme a história avançava, neste, a ideia de uma família tirando férias foi inteligente, pois aproximou essa faceta do público.

Diferente do primeiro longa, em que Hutch é um homem de meia-idade frustrado, aqui ele é um pai que tenta se reconectar com a família. Ele não busca problemas, mas um olhar torto ou uma frase atravessada o colocam no momento e lugar errados. Anônimo 2 consegue respeitar o primeiro filme, além de expandir seu universo, apostando em cenas mirabolantes de ação que mantêm seu toque de comédia e, aos poucos, desenvolvendo outros personagens como o avô, interpretado pelo lendário Christopher Lloyd, e sua esposa, interpretada por Connie Nielsen.

Ainda assim, o filme peca ao tornar o primeiro uma fórmula. As primeiras cenas são reimaginação da abertura de seu predecessor; a escalada de vilões e o crescimento narrativo, mesmo com algumas diferenças, tornam-se uma cópia. Isso enfraquece a originalidade e, por mais divertido que pareça, diminui o potencial de Anônimo 2.

Conclusão

Mesmo assim, é um filme que cumpre sua função de divertir. Os dilemas dos personagens estão mais humanos e conseguem criar mais empatia que o filme anterior. Contudo, se o primeiro se destacou pela originalidade, este se destaca por ser, simplesmente, uma continuação.

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Hugo Montaldi

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